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BLOG REVER
ARTIGOS QUE EDIFICARO A SUA VIDA
Dicas para os líderes de grupos de apoio
Pai, obrigado pela pessoa que está lendo isto, e obrigado por Teu convite e chamado para ela liderar um ministério de restauração, através de grupos de apoio. Peço que dês três dons para ela: sabedoria, graça e esperança. Que tua sabedoria ajude-a a entender teus propósitos no meio de cada dificuldade, conflito ou desafio que surgir nesses grupos. Que tua graça seja evidente para ela, e por meio dela sejam ministradas vida, coragem e cura para pessoas feridas. E que tua esperança dê para ela a convicção de que tu cumprirás a obra que tens começado nela e na vida de cada membro da equipe e cada pessoa participando dos grupos. Assegure-a de que o começo, o meio e o fim dessa obra são simples: Cristo em nós, nossa esperança de glória!
Obrigado, Pai, porque estás levantando uma nova onda de ministros com um chamado especial para responder aos desafios terríveis de nossa sociedade desestruturada e da decadência de nossas famílias. Obrigado por teus dons, pelo poder de teu Espírito, pelo chamado que leva-nos arriscar em um ministério tão delicado e às vezes muito criticado. Louvo-te porque teu chamado vem acompanhado por teu poder e orientação. Obrigado que estás provendo treinamento para que possamos cumprir teus propósitos da melhor maneira possível. Que toda a glória, honra e louvor seja para ti, em nome de Jesus, Amém!
Mais que a maioria de outros ministérios, este precisa de uma liderança madura, tanto espiritual como emocional. Essa maturidade, profundidade, sabedoria e equilíbrio raras vezes se encontram num indivíduo sozinho. Por isso, enfatizamos tanto o ministério em equipe. Destacamos aqui dicas para que sua equipe de restauração da alma seja bem sucedida em seus esforços para cuidar das pessoas que participam nos grupos de apoio utilizando este livro. Abaixo, oferecemos dicas para o líder e, por extensão, para sua equipe, tratando dos seguintes temas:
A. Dicas para a equipe de restauração da alma
B. Dicas para o mês anterior ao início dos grupos de apoio
C. Dicas para os primeiros cinco encontros introdutórios
D. Dicas para os demais encontros
E. Dicas para encerrar os Doze Passos
F. Dicas para os facilitadores de grupos
G. Dicas para os apoiadores de grupos
A. Dicas para a equipe de restauração da alma
O líder da equipe de restauração da alma precisa ser uma pessoa com um chamado claro e uma paixão por esse ministério. Deve ser alguém que tenha ministrado restauração da alma para outras pessoas com bons resultados e também recebido a mesma em sua vida. Com raras exceções, não deve ser o pastor titular da igreja, porque o ministério de restauração acabaria sendo uma sobrecarga para ele. Eu comento mais detalhes sobre as características do líder da equipe de forma breve no livroIntrodução à Restauração da Alma (págs. 11-12) e de forma mais completa no Manual Para Equipes de Restauração (Capítulo 2), que logo estará disponível na internet (veja Apêndice 2).
O líder e a equipe devem conhecer bem essas obras, como também ser treinados no ministério de restauração da alma através do REVER (veja informações no site). Além disso, precisam de quatro formas de apoio: profissional, pastoral, uma rede de intercessores e uma rede de pessoas mais experientes na restauração da alma. Recomendo que volte a ler as dicas deste apêndice a cada três ou quatro meses e que se mantenha em dia por meio de encontros especiais de apoio e treinamento com líderes na área (veja a agenda nacional e regional do REVER no site). Falemos agora sobre como a equipe deve funcionar.
A equipe precisa reunir-se, se possível, semanalmente ou pelo menos quinzenalmente, especialmente no primeiro ano de ministério. (Mais tarde, conforme a equipe venha ganhando experiência e entrosamento, esta frequência pode ser diminuída). Os membros da equipe precisam ter um chamado para esse ministério, porque o tempo exigido deles é grande. Requer o encontro semanal dos grupos de apoio (2 horas), as tarefas desse grupo (2 horas), ministrações individuais de restauração (3-4 horas, mas não necessariamente semanal) e a reunião da equipe (1 1/2 ou 2 horas), fora preparo para retiros, palestras e devocionais, eventuais conversas individuais e tempo investido em intercessão pelo ministério. Sugiro que as ministrações de restauração tenham um horário fixo e um opcional, se, em alguns casos, o primeiro horário não der certo. Em minha igreja, por exemplo, marcamos ministrações às 15 h aos sábados na casa da líder da equipe. Se alguém trabalha aos sábados ou por outro motivo não esteja livre nesse horário, mudamos para outro.
Para ajudar na questão de sobrecarga, sugiro que quinzenalmente ou pelo menos mensalmente, a reunião da equipe se realize durante os grupos de apoio, depois que a turma dividir em grupos pequenos. Sugiro também que a equipe marque ministrações só quinzenalmente, a não ser quando houver emergências. Mesmo levando a sério essas duas sugestões, a equipe ainda tem que reservar no mínimo seis horas por semana para o ministério.
A reunião da equipe é a base para todo o ministério. Se ela não funcionar bem, logo a equipe não funcionará bem e o ministério passará por sérios problemas. Essa reunião precisa incluir momentos de pastoreio, avaliação, planejamento e oração.
1. Pastoreio: A equipe precisa compartilhar suas próprias necessidades e problemas cotidianos, suas vitórias e bênçãos e as decisões grandes que vem surgindo em sua vida. A equipe deve estar bem entrosada, tendo um nível alto de comunhão, amizade e convívio. O formulário na próxima página é uma forma eficaz do líder ficar a par do bem-estar de cada membro da equipe. Deve ser preenchido pelo menos a cada mês e levado a sério nos cuidados proferidos para cada membro. O ministério só funcionará conforme o nível de saúde da equipe, o que se torna alta prioridade para o líder.
Cuide-se para que ninguém entre em crise de estresse, o que acontecerá automaticamente se a equipe não se vigiar. A equipe precisa entender os pontos fortes e fracos de cada um, especialmente as áreas onde cada um sofreu no passado. Conhecendo estas vulnerabilidades, pode-se cuidar para que ninguém se envolva demais na vida de pessoas que tenham características que venham atingir as fraquezas do membro.
2. Avaliação do ministério: A equipe precisa avaliar a ministração de restauração da semana anterior, como também o encontro anterior dos grupos de apoio. Cada membro da equipe deve ter um caderno para anotar o que esteja aprendendo por meio dessas avaliações e em outros momentos.
3. Planejamento com base na próxima ministração, como também o encontro seguinte dos grupos de apoio, encontros de apoio para os facilitadores, retiros, etc. Os membros da equipe devem estar fazendo as tarefas semanais num ritmo que lhes permita estarem uma ou duas semanas na frente do grupo geral. Dessa forma, o grupo pode prever perguntas que possam surgir e a necessidade de orientações adicionais para os grupos de apoio.
O preparo para a próxima ministração inclui ler o relatório da pessoa e avaliar o Teste de Saúde Emocional, identificando áreas carentes e portões (brechas) que precisam ser fechados. Se o líder achar interessante, podem conversar sobre isto na reunião. Se não, os membros que participarão da equipe de ministração devem se reunir uma hora antes do tempo marcado com a pessoa, já havendo lido o relatório, para tirar dúvidas e orarem juntos antes da ministração.
4. Oração: Como alguém já falou, precisamos planejar e trabalhar como se tudo dependesse de nós e orar como se tudo dependesse de Deus. Existem poucos ministérios em que fica tão patente que dependemos de Deus. A restauração vem dele, não de nós. A sabedoria também. A graça igualmente. Assim, como cada encontro dos grupos de apoio deve dedicar um bom tempo à oração, no encontro da equipe deve acontecer o mesmo. Batalha espiritual acompanha este ministério automaticamente, então cada membro da equipe deve ter intercessores fora da equipe que o apoiem especificamente.
B. Dicas para o mês anterior ao início dos grupos de apoio
A equipe deve reunir-se aproximadamente um mês antes do primeiro encontro dos grupos de apoio, num retiro de um dia, para compartilhar e apoiarem-se uns aos outros, esclarecer dúvidas, repassar o prefácio e a introdução, planejar e orar juntos. Antes desse encontro, os membros devem ler a parte introdutória cuidadosamente (págs. 8-33), preencher o exercício ao final (págs. 25-33) e anotar suas perguntas e comentários nas margens. Após esse retiro, a equipe deve começar a reunir-se regularmente para dar continuidade ao ministério.
A equipe deve fazer uma lista de prováveis participantes dos grupos de apoio com base na participação do curso “Introdução à Restauração da Alma”, que já deve ter sido ministrado. Deve-se ministrar o curso de introdução antes de dar continuidade com os grupos de apoio. Não é requisito que alguém tenha passado pela introdução, mas é uma grande ajuda se a maioria já tenha essa base.
Segundo o número de pessoas que você espera no curso, encomende os livros, a tempo para o início do curso.Recomendamos que pesquisem um caderno que pode ser comprado a preço de atacado, para distribuir no primeiro dia junto com o livro.
A equipe também deve fazer uma lista de possíveis facilitadores dos grupos de apoio e conversar com eles quanto a seu interesse e disponibilidade, se possível, antes do primeiro encontro. Todo facilitador normalmente terá passado pelo curso introdutório. No site está um curso para treinar facilitadores. Veja se lhes interessa.
Reveja, no livro Introdução à Restauração da Alma, as vantagens dos cursos abertos e fechados, para decidir se vocês, depois do mês inicial do curso aberto, vão fechar o curso (págs. 238-239). Ali, recomendamos que se trabalhe com um curso fechado quando a equipe de instrutores for nova e não tiver muita experiência e a demanda for alta. Se decidir manter o curso aberto, a equipe precisará de uma ou duas pessoas disponíveis para liderar um grupo introdutório para visitas que apareçam a qualquer semana. A não ser que o curso já esteja fechado, haverá visitas que precisarão de uma experiência de grupo de apoio, mas que não devem entrar nos grupos já estabelecidos porque quebrarão a confiança e profundidade que o grupo estará desenvolvendo. Se quatro a seis visitantes decidem firmar-se e comprometer-se a ser um grupo de apoio, eles podem formar um novo grupo. Quando não houver mais facilitadores para novos grupos, será preciso fechar o curso, não admitindo mais visitas.
A equipe deve preparar um aviso/convite para ser distribuído na igreja. Um exemplo deste tipo de aviso a final deste documento. Fique à vontade para modificá-lo como quiser. O aviso esclarece que as pessoas não precisam haver feito o curso “Introdução à Restauração da Alma”, mas você, em sua seleção, deve limitar as vagas para que as pessoas que não tenham feito esse curso não ultrapassem 50% do total de participantes. Se você teve, por exemplo, 40 pessoas no curso Introdução, pode ser que a metade não continue nos grupos de apoio. Se 20 continuarem, você pode abrir um total de mais 20 vagas para outras pessoas.
Uma opção é agendar dois mini-retiros, de quatro horas cada, para passar uma visão panorâmica do curso Introdução para as pessoas que não fizeram: tratando dos primeiros três capítulos em um retiro e capítulos quatro a seis no outro. Se houver bastante interesse, você pode programar estes mini-retiros para tratar do resto do livro no segundo semestre. Quem já fez o curso seria bem vindo se quisesse fazer uma reciclagem.
Encarregue alguém para ser o tesoureiro do grupo, recebendo as matrículas.
C. Dicas para os primeiros cinco encontros introdutórios
É preciso policiar o tempo para cada atividade, já que não é fácil fazer tudo em duas horas. Algumas pessoas, por exemplo, vão querer começar com um bom período de louvor. No caso você terá que estudar o tempo indicado para outras atividades e acabar diminuindo esse tempo de alguma forma – mas será difícil!
No primeiro ou no segundo encontro, peça para os facilitadores chegarem uma meia hora antes da hora marcada, para uma breve orientação (veja as dicas na seção E). Interessa também agendar mais tempo para fazer o curso de treinamento de facilitadores que está disponível no site.
Dicas para o primeiro encontro (págs. 15-32):
1. Depois de uma oração e possivelmente um ou dois cânticos de louvor, peça às pessoas para se apresentarem. Uma forma boa de fazer isso é pedir a cada um que diga seu nome e uma palavra sobre o que está sentindo, sem repetir o que os outros falarem. (25 minutos)
2. Peça às pessoas que fizeram o curso “Introdução à Restauração da Alma” para levantar a mão. Encoraje as demais a adquirir o livro com esse título e tenha cópias para vender. Aponte alguém (não o tesoureiro) para receber o dinheiro do livroIntrodução (já que isso não está incluído na matrícula). (5 minutos)
3. Distribua Aprofundando a Restauração da Alma Através dos Doze Passos para as pessoas que fizerem inscrição, junto com o caderno. O custo do livro e o caderno estão embutidos na matricula. Autorizo fazer cópia das páginas iniciais (até a pág. 33), para você ter alguns jogos dessas páginas para as pessoas que não têm certeza de que continuarão e por isso não querem comprar o livro. Se essas pessoas continuarem, a cópia está embutida na matrícula; se não, deverão pagar algo para cobrir o custo das cópias e pelo trabalho extra de providenciar o mesmo. (10 minutos).
4. Explique que as páginas 11-13 têm os Doze Passos originais dos Alcoólicos Anônimos, e as páginas 15-18, a nossa versão com pequenas adaptações (com permissão do AA). Leia com eles os Doze Passos (págs. 15-18), comentando brevemente a função de cada passo. (15 minutos)
5. Leia pelo menos as frases importantes que lhe chamaram atenção da primeira parte do prefácio (págs. 19-25), pedindo para pessoas diferentes lerem parágrafos inteiros, se achar interessante. Diversas vezes durante esta leitura, peça as pessoas compartilharem perguntas ou comentários. Faça comentários você também. Seu livro deve estar bem riscado, marcando as frases chaves e com comentários nas margens. Mostre seu livro para eles e encoraje-os a fazer o mesmo com os seus livros, estudando verdadeiramente, mexendo com o texto e deixando o texto mexer com eles. (30 minutos)
6. Fala o que será a tarefa para a próxima semana (ler a Introdução e responder as perguntas 1-7, páginas 37-39). Se tiver lousa, escreva a tarefa para que não haja dúvida. Explique o uso do sinal para mostrar o final da lição para cada semana. (5 minutos)
7. Explique a importância de manter sigilo do que for compartilhado nos grupos pequenos. Peça a cada um tratar os outros neste sentido como ele mesmo gostaria de ser tratado. (5 minutos)
8. Termine o primeiro encontro dando pelo menos meia hora para grupos pequenos avulsos, fazendo o exercício na página 25.(30 minutos) No primeiro mês, não temos grupos bem definidos. Essa primeira divisão em grupos pode ser segundo os que estão sentados juntos, ou qualquer outra forma que seja eficaz.
Dicas para o segundo encontro (págs. 25-32): Pode ter um louvor de 10 minutos.
1. Repita o exercício dos nomes ou algo parecido. (15 minutos)
2. Reparta o livro e caderno para os novos inscritos. Peça que três ou quatro voluntários comentem alguns dos pontos importantes do primeiro encontro para as pessoas que estão chegando. Conclua fazendo um breve resumo. (15 minutos)
3. Pergunte quem fez a tarefa, indicando que só as pessoas que fizerem a tarefa serão aceitas para os grupos de apoio formais que começarão em três semanas. (2 minutos)
4. Peça que o grupo faça comentários ou perguntas sobre a leitura da Introdução, começando com os primeiros três benefícios (pág. 25). Depois de cinco minutos, passe para os três seguintes. Depois de mais cinco a dez minutos, passe para os últimos três. Depois de mais cinco a dez minutos, peça comentários ou perguntas sobre o resto da leitura, especificamente sobre o assunto dos custos dos grupos de apoio. (30 minutos)
5. Esclareça a tarefa para a semana que vem (responder as perguntas 8-14 da Introdução, páginas 39-40. Se tiver lousa, escreva a tarefa para todos verem. (3 minutos)
6. Reforce a importância do sigilo a respeito do que for compartilhado nos grupos pequenos. (5 minutos)
7. Divide as pessoas em grupos avulsos para repassarem as perguntas 1-7 nas páginas 37-38, que responderam como tarefa. (60 minutos). Para essa divisão de grupos, você pode pedir para que os facilitadores se coloquem em pé. Então, as pessoas podem ir se juntando a eles. Uma vez que um facilitador tenha mais cinco pessoas, elas devem sentar-se; as outras pessoas devem encontrar outro facilitador. Esclareça que essa divisão não é permanente.
Assegure que todos entendam que as expectativas dos facilitadores são simples: ajudar as pessoas a compartilhar com base nas perguntas da tarefa e guiar o grupo num tempo de oração ao final, dando tempo para cada pessoa orar, em voz alta se quiserem, ou silenciosamente.
Dicas para o terceiro encontro:
1. Repita os primeiros três passos do encontro anterior, de uma forma resumida. (20 minutos)
2. Peça ao grupo para fazer comentários ou perguntas sobre a Introdução (págs. 33-35). (10 minutos)
3. Passe a tarefa de investir duas horas no estudo do Primeiro Passo, lendo e respondendo as perguntas até o sinal no final da páginas 41-53. (5 minutos).
4. Reforce a importância do sigilo. (5 minutos)
5. Divida em grupos pequenos do mesmo modo que na semana passada, esclarecendo que esses grupos permanecerão por duas semanas e só depois será feita a opção para os grupos permanentes. Dê uma hora e meia para os grupos compartilharem a segunda parte de sua auto avaliação e orarem juntos. (90 minutos).
Quem não fez a tarefa pode trabalhar em cima dela por meia hora e então formar um ou mais grupos para compartilharem a respeito.
Dicas para o quarto encontro: Início do Primeiro Passo
1. Repita os primeiros três passos do segundo encontro de uma forma resumida. (20 minutos)
2. Peça a todos para lerem o Primeiro Passo em voz alta e depois tentar dizer de memória. Enfatize que parte de nossa tarefa será memorizar cada passo até poder dizer todos os Doze. Isso não inclui memorizar os versículos relacionados. (5 minutos)
3. Peça comentários e perguntas sobre a leitura, começando com as primeiras páginas do capítulo (págs. 42-44). Depois de cinco minutos, faça o mesmo com as páginas 45-50 e o ciclo de dependência. Depois de mais 5-10 minutos, faça o mesmo com o restante do capítulo, dando oportunidade para pessoas responderem ao “Acordo do Participante” (pág. 51). Enquanto o líder dirige essa discussão, dois membros da equipe devem fazer os ajustes necessários para estruturar os grupos, com base em quem está presente e a configuração até aqui. Ajustamentos são normais nas primeiras semanas. (25 minutos)
4. Passe a tarefa (pág. 53-55 ) e lembre a importância do sigilo. (5 minutos)
5. Divida os grupos, pedindo que se alguém não ficar satisfeito, que se comunique com a equipe no final do encontro. A cada semana, a equipe pode rever possíveis mudanças até que os grupos de apoio se firmem. (75 minutos)
Os apoiadores (membros da equipe) devem encostar-se a um de seus grupos a cada semana, ficando quietas e dando dicas para o facilitador depois do grupo. Membros da equipe normalmente não devem ser facilitadores dos grupos de apoio. Os membros da equipe devem ficar livres para visitar os grupos que eles apoiam e ministrar quando for necessário (veja dicas na seção “Para Apoiadores de Grupos”. Se você optou por um curso aberto, um ou mais membros da equipe cuidarão do(s) grupo(s) de visitas. No esquema do curso aberto, se quatro a seis visitas se firmarem e se comprometerem, um deles deve se tornar o facilitador, assim liberando o membro da equipe para outras funções.
Dicas para o quinto encontro: Louvor
1. Faça o exercício dos nomes, desta vez pedindo que o grupo repita os nomes de todos depois de cada dez pessoas falarem. Uma vez que o grupo todo se apresentar, veja se você, como líder, consegue dizer todos os nomes e depois peça para todos falarem os nomes juntos em voz alta. Este exercício aprofunda o sentimento de unidade do grupo e deve ser repetido de alguma forma quantas vezes forem necessárias nas próximas semanas, até o grupo dominar bem os nomes de todos. (15 minutos)
2. Solicite que todos levem o curso a sério e não faltem, pois estarão se dedicando e investindo em um período de restauração de suas vidas.
3. Passe a tarefa, pedindo que sejam fiéis em fazer a tarefa em casa antes do próximo encontro dos grupos. Peça que orem antes de responder a cada pergunta. Lembre a importância do sigilo.
4. Neste primeiro encontro dos grupos de apoio mais fixos, peça-lhes que passem o tempo compartilhando suas histórias, com aproximadamente 15 minutos para cada pessoa. Se um grupo quiser entrar em mais detalhes, pode dar mais tempo para cada pessoa e então marcar um encontro extra para continuar. (70 minutos)
Com o passar do tempo, algumas dissensões nos grupos podem causar conflitos e incompatibilidades. A experiência indica que normalmente essas questões podem e devem ser resolvidas sem mexer nos grupos. Muitas vezes, as lutas dentro dos grupos são reproduções de situações familiares. Manter os grupos intactos permite que seus participantes resolvam os conflitos, favorecendo o crescimento, fortalecendo os laços nos grupos de apoio e ajudando os participantes a dependerem mais de Deus para encontrar a solução de seus problemas. Isso não quer dizer que devemos criar situações excessivas de confronto. Conflitos surgirão naturalmente, sem provocações.
De vez em quando, relembre o perfil do Filho Adulto (págs. 37-40) tanto em relação aos membros dos grupos de apoio como em relação aos membros da equipe, que provavelmente têm essas tendências também. Como “Filhos Adultos”, temos a tendência de querer agradar as pessoas, de ser provedores e super-protetores dos outros, tudo isso causado pela incapacidade de encarar um comportamento impróprio, danoso, prejudicial e autodestrutivo. Para compensar tudo isso, nos tornamos excessivamente generosos, buscando agradar os outros a qualquer preço.
Ao mesmo tempo, fomos expostos desde muito cedo a comportamentos negativos (tais como desonestidade, ressentimentos, ganância/avidez, abuso sexual, glutonaria, inveja, preguiça e outros) e a sentimentos negativos (como autopiedade, mágoa/aflição, insegurança, preocupação, medo de rejeição, medo de abandono e outros), de tal forma que esses padrões podem nos parecer normais. À medida que progredimos no estudo dos Passos, esse hábito de encarar o comportamento negativo como normal vai mudando. Passamos a experimentar uma melhora em todas as áreas quando aumentem os sentimentos de autoestima e valorização pessoal.
Portanto, sentimentos e pensamentos positivos precisam ser apreciados e encorajados. Pelo menos uma vez por mês, abra oportunidade no grupão para testemunhos breves sobre a fidelidade de Deus. Se alguém estiver sentindo-se frustrado, ele deve conversar primeiro com o facilitador e se isso não resolver o problema, os dois devem conversar com o apoiador do grupo. Se a pessoa ainda estiver insatisfeita, os três podem levar o assunto para o líder da equipe (parecido ao processo de tratar uma ofensa em Mt 18.15-16). Muitas coisas que parecem grandes na verdade são pequenas e devem ser resolvidas ao nível do grupo. É claro que questões sobre o funcionamento do curso como um todo precisam ser discutidas pela equipe.
Não existe uma forma "certa" de usar esse material. Todos contribuirão de uma forma ou de outra, da maneira que o curso não será exatamente igual de uma igreja para outra. Os resultados são os mais variados, mas todos os participantes vão experimentar um crescimento e mudança. Apesar dessa variação natural, existem bases que, pela experiência, sabemos ser fundamentais. Se essa é sua primeira experiência num grupo de apoio ou num estudo dos Doze Passos, entre em contato conosco para conhecer outros em sua cidade ou região que estão trabalhando nisso e visite os grupos deles. Em vários estados, temos um líder estadual com experiência para treinar outros na área de restauração da alma e nos grupos de apoio; podemos providenciar-lhe o nome e telefone do líder mais próximo de você.
D. Dicas para os demais encontros
A agenda para o ano, se trabalhar os Doze Passos no ritmo indicado no livro, será a seguinte:
3 semanas: Prefácio e Introdução
3 semanas: Passo 1 (Humildade e quebrantamento)
2 semanas: Passo 2 (Fé e Esperança)
2 semanas: Passo 3 (Entrega)
3 semanas: Passo 4 (Auto-avaliação) (Incluindo um retiro – dicas no site REVER)
4 semanas: Passo 5 (Honestidade)
2 semanas: Passo 6 (Oferecendo-se a Deus)
1 semana: Uma Palavra de Encorajamento
3 semanas: Passo 7 (Cura, Arrependimento e Libertação) (retiro – dicas no site REVER)
3 semanas: Passo 8 (Perdão)
2 semanas: Passo 9 (Restituição)
4 semanas: Passo 10 (Novo Padrão de Vida)
3 semanas: Passo 11 (Procurando Mais a Deus)
4 semanas: Passo 12 (Compartilhando Nossa Nova Vida)
É possível que você venha precisar de um encontro extra e vez em quando, para aprofundar algum tema. Se o grupão estiver indo bem e só um ou dois grupos precisar de mais tempo, peça-lhes para marcarem reuniões extras à parte, para que o grupão possa prosseguir. Esses encontros extras podem ser mais necessários se os grupos forem maiores, com seis membros. Se os grupos forem menores, será mais fácil manter a agenda acima. Em todo o caso, você pode calcular que os Doze Passos tomarão mais ou menos nove meses, se não houver outros imprevistos. Recomendo que não fique uma semana sem encontro. Respeitem a dinâmica da igreja, estando debaixo da autoridade da liderança, mas em diálogo. Procure negociar para que o grupo de apoio possa se encontrar cada semana, para não perder o ritmo.
Mas importante do que cumprir uma agenda rígida é ajudar os grupos a aprofundar bem cada passo. Os passos são sequenciais. Se alguém não fizer um passo da forma certa, os seguintes serão prejudicados.
Os passos mais cruciais, a meu ver, são o Primeiro (do quebrantamento e humildade), o Quarto (da auto-avaliação) e o Sétimo (da cura, arrependimento e libertação). Se alguém tiver dificuldades e não conseguir fazer esses passos, os outros ficarão superficiais. Ainda assim, ninguém pode forçar o outro a cumprir qualquer passo. Cada pessoa tem seu próprio ritmo, no Espírito. Se for necessário continuar com alguns passos em nível superficial, e a pessoa estiver disposta a isso, o grupo deve apoiá-la, orando para que Deus permita que a pessoa cumpra o passo que faltou, no tempo dele.
Não devemos nos preocupar demais se as pessoas não se abrirem muito nas primeiras semanas. As pessoas podem desafiar e encorajar uns aos outros quanto a se abrirem mais, mas não devem forçar ou envergonhar ninguém. Chegará o dia do Quinto Passo, o da honestidade, e aí, normalmente, as pessoas conseguirão superar as barreiras, depois de estarem juntos alguns meses, para poderem ser honestas consigo mesmas, com Deus e com pelo menos, uma pessoa.
Em cada passo, no primeiro encontro, haverá um período de reflexão sobre a leitura que introduz esse passo. Esse tempo de perguntas e comentários pode demorar entre meia e uma hora. O tempo nos grupos será menor nesse dia. Assegure que nos outros encontros desse passo os grupos sempre tenham pelo menos uma hora e meia. Às vezes, se os grupos precisem de mais tempo, você pode avisar que na semana seguinte não haverá o período de abertura; as duas horas serão entregues aos grupos pequenos.
O Primeiro Passo tem duas grandes funções: o entrosamento do grupo, feito especialmente através de compartilhar suas histórias; e cada indivíduo admitir para si mesmo que é impotente em face de seus problemas. Diga às pessoas que esse passo de quebrantamento e humildade pode ser feito tanto em nível intelectual como em nível espiritual. Para que o segundo aconteça, as pessoas devem passar bastante tempo em oração, tanto durante seu estudo individual como na última meia hora do grupo.
Na última semana deste passo, no tempo introdutório com o grupão, você pode relembrar-lhes as duas barreiras para conseguir o Primeiro Passo: o medo e a negação (pág. 47). Depois de rever isso, peça-lhes que passem para o último item do capítulo (pág. 58) e que as pessoas que escolheram o item quatro ou cinco levantem a mão. Indique para as pessoas que tiveram alguma dificuldade em chegar a isso, que devem refletir de novo sobre as duas barreiras, para ver se uma ou outra esteja impedindo-as de avançar no Primeiro Passo. Nesse último encontro, peça-lhes também para reverem o Acordo do Participante (pág. 51).
Deve-se começar a fazer ministrações de restauração da alma só após o Segundo ou Terceiro Passo. É muito importante que a pessoa que será ministrada esteja entrosada em seu grupo de apoio antes da ministração. O ideal é que a pessoa convide o grupo para assistir à ministração junto com seu cônjuge (se for casada e não tiver constrangimento com a participação dele). Se a pessoa não tem confiança suficiente no grupo de apoio para pelo menos convidar o facilitador, é bem possível que ainda não seja esse o momento de ministrar para ela. Geralmente, quando o desespero da pessoa for suficiente para pedir uma ministração, ela está disposta a permitir que o grupo assista. Dessa forma, o grupo pode dar o apoio e o acompanhamento que permitam que a ministração se firme.
O Segundo Passo é o passo de fé e esperança. Fé é uma dádiva de Deus. A pessoa que chegar ao final desse passo sem sentir que pode concordar plenamente (último item), pode avaliar duas possibilidades. A primeira é que não tem investido tempo suficiente individualmente ou em grupo para buscar a Deus e pedir essa fé. A segunda possibilidade é que, havendo recebido certa medida de fé, precisa exercer essa fé para que cresça. Na última semana desse passo, você pode explicar isso para o grupão de forma parecida com a que fez no final do Primeiro Passo.
Ao final de cada passo, lembre as pessoas das dicas no final do Primeiro Passo (pág. 52). Encoraje-as a marcarem os pontos sobressalentes do que escreveram neste passo. Também estimule-as a memorizarem cada passo e repete-os ao começo dos encontros. Podem também memorizar a Oração da Serenidade, possivelmente usando ela para abrir cada encontro dos grupos.
Explique que muitos, se não todos, terão vários momentos durante os Doze Passos em que pensem em desistir. Peça-lhes, quando essa tentação surgir, repassarem a leitura dos benefícios dos grupos de apoio (págs. 25-32). Também peça que avisem à equipe e a seu facilitador, quando precisarem faltar. Sendo este um grupo de alto compromisso, ninguém deve faltar a não ser por problemas emergências ou programas especiais da família, como as férias. Quando alguém faltar, todos os membros de seu grupo devem ligar para ele na próxima semana para ver como ele está e se precisa de algum encorajamento e oração.
O Terceiro Passo é o passo de entrega, o passo de reconhecer o pleno senhorio de Jesus Cristo sobre todas as áreas de nossas vidas, tanto as boas como as ruins. Se houver pessoas não crentes nos grupos de apoio, a equipe deve estar orando de forma especial para a conversão delas nesse passo. Possivelmente, será preciso fazer alguns encontros individuais ou um encontro especial com essas pessoas para compartilhar o Evangelho.
No último encontro do Terceiro Passo, como nos passos anteriores e nos subsequentes, verifique se o grupo conseguiu realizá-lo com êxito e se esteja pronto para o passo seguinte (item 17, na página 84). Caso a maioria não estiver pronta, dê mais uma semana para todos trabalharem esse passo, verificando se estiver em dia com as tarefas. Se estiverem em dia, dê mais uma passagem bíblica para elas estudarem e peça para passar grande parte de suas duas horas de tarefa orando, possivelmente com mais alguém de seu grupo como companheiro de oração.
O Quarto Passo é o passo desafiante da auto-avaliação. Recomendamos que faça o Quarto Passo no contexto de um retiro,para facilitar a realização da auto-avaliação com maior apoio da parte da equipe. Veja as dicas a respeito deste retiro. Faz-se o encontro introdutório, depois o retiro, depois um encontro de consolidação do Passo 4. Se este passo não for bem feito, o resto dos passos serão superficiais.
O Quinto Passo é o passo da honestidade. A esta altura, ser honesto com Deus e consigo mesmo não será tão difícil, porque todos estão ganhando experiência nisso. O grande desafio será abrir-se com outra pessoa, normalmente alguém do grupo. Se houver duas pessoas que desenvolveram uma grande amizade e já compartilham tudo, normalmente será melhor que elas compartilhem com outra pessoa. No terceiro encontro deste passo, verifique que todos entendam a tarefa de compartilhar honestamente com outra pessoa.
O Sexto Passo é o passo da oferta, de nos tornarmos sacrifícios vivos diante de Deus, prontificando-nos para que Ele faça o que quiser conosco. Neste passo, passamos pela sala pré-cirúrgica, onde nos preparamos para a cirurgia do Sétimo Passo. Tiramos qualquer empecilho para que Deus possa agir com liberdade em nossas vidas no Sétimo Passo, ministrando cura, limpeza e libertação.
O Sétimo Passo é o da cura, arrependimento e libertação. Ressalte para os grupos de apoio, como também a equipe de restauração, a dica no item 4 (pág. 198) sobre à consagração durante estas semanas. Este passo, mais que qualquer outro, se baseia na intervenção divina, na ação do Espírito Santo. Só pessoas com corações consagrados conseguirão receber os benefícios deste passo. Algumas pessoas vão sentir sua incapacidade ou medo de encarar estas dinâmicas. Assim, para ter condições de apoio adequado, recomendamos que o Sétimo Passo seja feito em retiro, parecido com o retiro do Quarto Passo. Veja Apêndice 4. Três das dinâmicas que a equipe de restauração costuma fazer em relação à restauração da alma estão colocados aqui para cada membro do grupo de apoio. Supõe-se que os membros da equipe já fizeram estas dinâmicas anteriormente. Qualquer membro da equipe que percebe que há alguma área nova ou relacionamento para ser trabalhado, deve voltar a fazer as dinâmicas correspondentes ou passar por uma ministração antes do retiro.
É impossível forçar estas dinâmicas, mas devemos dar todo o apoio possível para que as pessoas as façam. Essas dinâmicas são as bases para mudanças reais em nossas vidas e para os próximos passos funcionarem bem. Devemos expressar certa firmeza em nosso encorajamento a fazer os passos e, ao mesmo tempo, demonstrar paciência com pessoas que simples-mente não estão prontas para estas mini-ministrações. Mesmo Jesus reconheceu que os discípulos não estavam prontos para receber tudo que ele queria dar durante os três anos de convivência com eles. Por isso Jesus nos concedeu o Espírito Santo para nos ajudar na hora que estivermos prontos para tomar os passos que ele quer (Jo 16.12, 13).
O Oitavo Passo é o de pedir perdão, se auto-perdoar e começar a firmar-se em sua identidade em Cristo. Será mais simples para as pessoas que fizeram bem as dinâmicas do Sétimo Passo. Quem liberou sua dor, experimentou Jesus e sua graça, limpou sua consciência e verdadeiramente renunciou brechas e fortalezas onde havia entregado espaço para o Inimigo, estará fortalecido para pedir perdão às pessoas que machucou ou feriu. As pessoas que enfrentam sérias dificuldades com o Oitavo Passo ou os seguintes, muitas vezes precisam reconhecer que não fizeram bem o Sétimo Passo ou que estão precisando de uma ministração para superar barreiras emocionais, conscientes ou inconscientes.
No Oitavo Passo uma tarefa é de afirmar diariamente as declarações de sua identidade em Cristo, durante trinta dias. Neste período, pesquise a cada semana quantos fizeram isso de uma a três vezes, quantos quatro a cinco vezes e quantos seis a sete vezes. Encoraje-as a fazerem as declarações também em conjunto no grupo de apoio durante essas semanas.
O Nono Passo é o da restituição, passando da reflexão para a ação. A equipe deve ficar disponível para qualquer pessoa que precisar de ajuda para conversar com alguém que ela prejudicou. Um casal pode precisar de apoio, por exemplo, no caso de adultério ou outros assuntos entre cônjuges, especialmente se participem juntos dos grupos de apoio. Também pode haver parentes no grupo de apoio que precisam de uma reconciliação facilitada por alguém da equipe (mãe e filho, sogra e nora, etc.). As pessoas têm a tendência de esquivar-se deste passo, fazendo-o só na teoria e não na prática. Alerte-as desta tentação e faça o possível para acompanhá-las em cumprir tudo o que é exigido.
O Décimo Passo nos leva a entrar em um novo padrão de vida através de adquirir três hábitos neste passo e mais três no próximo. Ressalte para o grupo que se quiserem estabelecer bons hábitos, precisa se entregar a isto seriamente durante trinta dias. Se pagarem este preço, desfrutarão dos benefícios de não terem tanta dificuldade em manter o hábito; ele virá uma parte natural de sua vida. O Décimo Passo dura quatro semanas e o seguinte mais três para dar tempo para as pessoas estabelecerem os novos hábitos.
As respostas dos itens 4 e 5 são fundamentais para a pessoa entender se precisa entrar em “recuperação”. Se estiver fraco em sua prática de alguns passos, pode voltar para refazer as áreas que deixam a desejar.
Encoraje às pessoas a tirarem uma cópia das páginas 269-271 para preencher e entregar a algum membro da equipe para dar um retorno (ou indicar para quem esteja entregando se não for membro da equipe), segundo as dicas no item 19. A equipe deve estar disposta a empregar algum tempo extra para ler essas avaliações e anotar seus comentários. Os membros da equipe também devem preencher e entregar essa auto-avaliação para seu líder pastoral ou para o líder da equipe.
O Décimo Primeiro Passo nos chama a andar com Deus, estabelecendo hábitos (ou disciplinas espirituais) que levam à comunhão e união diária com Ele. A equipe e os facilitadores devem fazer um esforço especial para praticar ou adaptar as dicas na página 298, já que eles precisam ser exemplos, encorajando e desafiando outros dos grupos de apoio. Ressalte que um dos segredos para conseguir isso é simplificar nossas vidas; com esse fim, peça que todos levem o item oito muito a sério. Outro conceito muito importante neste passo é a interdependência (pág. 287). Se for possível marque um retiro num sábado para aprofundar estes assuntos com a equipe e com os facilitadores, colocando exemplos e ensinando sobre interdependência baseado em textos como 1 Co 12.21; 16.15, 16; Ef 5.21; e Hb 13.7, 17. Discuta as implicações de ouvir a Deus e de fazer decisões à luz do conceito de interdependência.
No começo do Décimo Primeiro Passo, a equipe de restauração deve considerar se gostaria de convidar alguém para integrar-se na equipe quando terminarem os Doze Passos. Além dessas pessoas, poderiam convidar outras para serem facilitadoras, pessoas que talvez precisam de mais experiência ou mais cura e restauração, mas que claramente tem algo para oferecer aos outros. Elas poderiam funcionar como facilitadoras dos grupos pequenos no curso “Introdução à Restauração da Alma” e dos futuros grupos de apoio.
A equipe também deve determinar o que pretende fazer quando acabarem os grupos de apoio, seja um novo curso de Introdução ou outro (como Limites ou Codependência; veja dicas no site). Comece a alistar possíveis participantes, como vai divulgar o curso, etc. O ritmo normal para oferecer o curso de Introdução seria no segundo semestre do ano, para que os grupos de apoio comecem no primeiro semestre do ano seguinte. Os grupos de apoio requerem aproximadamente 9 meses ou dois semestres e acabam no final do ano. Algumas igrejas optam para oferecer outro curso no primeiro semestre do ano seguinte, para depois oferecer Introdução novamente no segundo semestre. Nesse ritmo, a cada dois anos a equipe ofereceria um novo curso de Introdução seguido pelos grupos de apoio e depois outro curso. Sempre é interessante incluir um propósito evangelístico, convidando pessoas de fora da igreja. Temos visto muitas pessoas se entregando a Jesus por meio dos grupos de apoio.
O Décimo Segundo Passo é justamente o desafio de compartilhar nossa nova vida com outras pessoas: parentes, vizinhos, colegas de trabalho, amigos, etc. Cada um tem uma esfera de influência única. Este passo nos encoraja a aproveitar qualquer oportunidade que Deus abrir no nosso círculo de relacionamentos para compartilhar a diferença que Jesus tem feito em nossas vidas e convidar as pessoas que tiverem interesse para participarem do novo curso. Ao formar-se, cada grupo deve marcar um ritmo mensal para continuar crescendo e não perder o valor do apoio que tem experimentado.
D. Dicas Para Encerrar Os Doze Passos
As pessoas que terminarem o curso merecem uma linda festa de formatura, celebrando esta vitória significativa. Cada igreja desenvolve seu próprio estilo de realizar esta formatura, chamando parentes, amigos, colegas e a igreja inteira para participar. Deve ser um evento memorável, que realmente marque o início de uma nova e maravilhosa fase na vida de cada pessoa. Muitas vezes participantes dos grupos vibram com ajudar planejar este evento e até capricham mais do que faria a equipe, que a esta altura está cansada e precisando de férias.
Encerrando os Doze Passos, a equipe terá opções de convidar pessoas que se destacaram nesse processo, a entrarem na equipe. Se houver pessoas querendo entrar, mas que faltam qualidades importantes, encoraje-as a determinar um plano de ação para conquistar estas qualidades dentro de dado tempo (6, 12 ou 18 meses, por exemplo), com o devido acompanhamento. Assim poderão se “candidatar” novamente. Novos crentes, por exemplo, precisarão de um período de estudo bíblico e de tempo para crescer na vida normal da igreja, antes de assumirem um ministério exigente como este.
Conforme cresça a equipe, dá para fazer um revezamento, dando um por um a chance de entrar num período sabático, para descansar e para aprofundar outras áreas de suas vidas. Por exemplo, eu recomendo que toda igreja tenha um discipulado de liderança, adestrando-as nas disciplinas espirituais, o seu caráter e habilidades ministeriais. (Veja várias opções de recursos no site www.ministeriorever.com.br; www.pastoreiodepastores.org.) Seria interessante se cada membro da equipe pudesse passar por este tipo de discipulado.
Um ministério lindo que a equipe de restauração pode considerar é escalar pessoas para oferecer oração após o culto de domingo. Isto pode acontecer numa sala separada ou na frente do templo.
Também, se a equipe for madura e experiente, ela pode ajudar na formação de novas equipes de restauração para outras igrejas. A maneira mais fácil de fazer isso é convidar as novas equipes a acompanharem o seu curso de Introdução e os grupos de apoio, talvez os incluindo de vez em quando nas reuniões de sua equipe. Alguém da equipe experiente acompanharia então os primeiros cursos na igreja deles. A equipe em formação também estabeleceria vínculos diretos com os treinamentos oferecidos pelo REVER local.
F. Dicas para os facilitadores de grupos de apoio
Disponibilizamos no site um curso de treinamento para facilitadores de grupos de apoio (veja www.ministeriorever.com.br), que deve ser feito antes ou no início do curso. Veja também o capítulo dois do Manual para Equipes de Restauração da Alma (no mesmo site), que explica o papel do facilitador.
O facilitador tem um papel principal no seu grupo de apoio: ajudar as pessoas a se comunicarem. Isto implica em encorajar os “falantes” a ceder espaço para os “não-falantes” e encorajar os “não-falantes” a criar coragem para se expressarem. O facilitador lidera a dinâmica do grupo, colocando perguntas, sugerindo gentilmente que gostaria de ouvir da pessoa que não tem compartilhado até ali e tentando garantir tempo adequado para oração um pelo outro no final do encontro.
O facilitador também serve como mediador entre o grupo e a equipe de restauração, especificamente o apoiador do grupo. Ele pede ajuda quando alguém do grupo precisar mantém o apoiador a par de quaisquer problemas no grupo e é a porta-voz do grupo com a equipe.
A equipe precisa cuidar dos facilitadores, marcando tempos regulares para isso. Eles têm grandes possibilidades de se esgotarem, por estarem na linha de frente lidando a cada semana com pessoas com bastantes problemas, ao mesmo tempo que estão se tratando. Eles devem entender os sinais de estresse e depressão e colocar limites objetivos quanto ao seu tempo e seu envolvimento emocional.
Em nossa igreja, marcamos um “café dos facilitadores” periodicamente, uma hora e meia antes da reunião. Estes cafés provêm uma oportunidade para ouvir as preocupações deles e de reforçar o treinamento que os facilitadores receberam.
Uma vez que um facilitador estabelecer uma boa dinâmica de grupo, ele deve pedir a outros membros para serem o facilitador nos próximos encontros, fazendo um rodízio de liderança do grupo. Seria bom se todos os membros do grupo, com o passar do tempo, tivessem várias oportunidades para liderar o grupo.
G. Dicas para os apoiadores dos grupos de apoio
Normalmente, os membros da equipe de restauração não servem como facilitadores. Em vez disso, se mantém livres de envolvimento direto nos grupos para que possam atender pedidos de atenção particular a indivíduos e poder se reunir como equipe quinzenalmente enquanto os grupos de apoio estejam trabalhando.
A equipe deve dividir os grupos entre si, cada membro cuidando de alguns grupos como apoiador destes grupos. Quando o apoiador visite um grupo, normalmente deve ficar com esse grupo o encontro inteiro. Deve apoiar o facilitador e não assumir ou ameaçar sua liderança. Ao final, pode fazer uma pequena avaliação com o facilitador de pontos positivos e pontos a melhorar, sempre visando encorajar o facilitador em sua liderança.
O apoiador deve ser a primeira pessoa a quem o facilitador recorra com qualquer dúvida ou problema, tanto particular dele como do grupo. Na pessoa do apoiador, o facilitador deve sentir-se coberto e cuidado no seu papel. O apoiador, portanto, deve interceder em particular pela vida dos facilitadores sob os seus cuidados.
Modelo Convite para Grupos de Apoio
GRUPOS DE APOIO
Os grupos de apoio se iniciarão no primeiro domingo de março e se reunirão das dez horas até o meio dia no salão social da igreja. Se você ou alguém de sua família lida com feridas e traumas do passado, ou problemas emocionais, venha conhecer o trabalho. Queremos dar apoio às pessoas que queiram superar depressão, vícios, culpa, estresse, baixa auto-estima, medo, ira, solidão, problemas sexuais, problemas conjugais e outros tipos de situações difíceis.
Venha e nos visite, sem nenhum compromisso, nas primeiras semanas. Se decidir continuar e se comprometer com um grupo de apoio de 5-6 pessoas, haverá matrícula e compromisso de continuar durante aproximadamente um ano. Os grupos de apoio trabalharão baseados: 1) nos Doze Passos dos Alcoólicos Anônimos no Brasil, com algumas modificações e dentro de um contexto bíblico; e 2) nas treze dinâmicas de restauração, identificadas no livro de David Kornfield, Introdução à Restauração da Alma. Você não precisa ter feito o curso de restauração para participar dos grupos de apoio.
A matrícula será de R$ ______, para cobrir o custo dos dois livros que usaremos e ajudar pessoas que não tenham condições de pagar. A matrícula pode ser paga também em duas parcelas de R$ ______ ou quatro de R$ ______. Casais ganham um desconto de 10%, porque queremos encorajar a participação de marido e esposa (mesmo que estejam em grupos diferentes). Convide alguém para participar (da igreja, parente, vizinho, colega, amigo) e venha nos visitar. Você pode tirar cópia desse aviso e passar para outras pessoas.
Maiores informações com ___________________Fone:__________ E-mail__________________
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Fonte: Baseado No livro Aprofundando a Restauração da Alma através dos grupos de apoio
Pai, obrigado pela pessoa que está lendo isto, e obrigado por Teu convite e chamado para ela liderar um ministério de restauração, através de grupos de apoio. Peço que dês três dons para ela: sabedoria, graça e esperança. Que tua sabedoria ajude-a a entender teus propósitos no meio de cada dificuldade, conflito ou desafio que surgir nesses grupos. Que tua graça seja evidente para ela, e por meio dela sejam ministradas vida, coragem e cura para pessoas feridas. E que tua esperança dê para ela a convicção de que tu cumprirás a obra que tens começado nela e na vida de cada membro da equipe e cada pessoa participando dos grupos. Assegure-a de que o começo, o meio e o fim dessa obra são simples: Cristo em nós, nossa esperança de glória!
Obrigado, Pai, porque estás levantando uma nova onda de ministros com um chamado especial para responder aos desafios terríveis de nossa sociedade desestruturada e da decadência de nossas famílias. Obrigado por teus dons, pelo poder de teu Espírito, pelo chamado que leva-nos arriscar em um ministério tão delicado e às vezes muito criticado. Louvo-te porque teu chamado vem acompanhado por teu poder e orientação. Obrigado que estás provendo treinamento para que possamos cumprir teus propósitos da melhor maneira possível. Que toda a glória, honra e louvor seja para ti, em nome de Jesus, Amém!
Mais que a maioria de outros ministérios, este precisa de uma liderança madura, tanto espiritual como emocional. Essa maturidade, profundidade, sabedoria e equilíbrio raras vezes se encontram num indivíduo sozinho. Por isso, enfatizamos tanto o ministério em equipe. Destacamos aqui dicas para que sua equipe de restauração da alma seja bem sucedida em seus esforços para cuidar das pessoas que participam nos grupos de apoio utilizando este livro. Abaixo, oferecemos dicas para o líder e, por extensão, para sua equipe, tratando dos seguintes temas:
A. Dicas para a equipe de restauração da alma
B. Dicas para o mês anterior ao início dos grupos de apoio
C. Dicas para os primeiros cinco encontros introdutórios
D. Dicas para os demais encontros
E. Dicas para encerrar os Doze Passos
F. Dicas para os facilitadores de grupos
G. Dicas para os apoiadores de grupos
A. Dicas para a equipe de restauração da alma
O líder da equipe de restauração da alma precisa ser uma pessoa com um chamado claro e uma paixão por esse ministério. Deve ser alguém que tenha ministrado restauração da alma para outras pessoas com bons resultados e também recebido a mesma em sua vida. Com raras exceções, não deve ser o pastor titular da igreja, porque o ministério de restauração acabaria sendo uma sobrecarga para ele. Eu comento mais detalhes sobre as características do líder da equipe de forma breve no livroIntrodução à Restauração da Alma (págs. 11-12) e de forma mais completa no Manual Para Equipes de Restauração (Capítulo 2), que logo estará disponível na internet (veja Apêndice 2).
O líder e a equipe devem conhecer bem essas obras, como também ser treinados no ministério de restauração da alma através do REVER (veja informações no site). Além disso, precisam de quatro formas de apoio: profissional, pastoral, uma rede de intercessores e uma rede de pessoas mais experientes na restauração da alma. Recomendo que volte a ler as dicas deste apêndice a cada três ou quatro meses e que se mantenha em dia por meio de encontros especiais de apoio e treinamento com líderes na área (veja a agenda nacional e regional do REVER no site). Falemos agora sobre como a equipe deve funcionar.
A equipe precisa reunir-se, se possível, semanalmente ou pelo menos quinzenalmente, especialmente no primeiro ano de ministério. (Mais tarde, conforme a equipe venha ganhando experiência e entrosamento, esta frequência pode ser diminuída). Os membros da equipe precisam ter um chamado para esse ministério, porque o tempo exigido deles é grande. Requer o encontro semanal dos grupos de apoio (2 horas), as tarefas desse grupo (2 horas), ministrações individuais de restauração (3-4 horas, mas não necessariamente semanal) e a reunião da equipe (1 1/2 ou 2 horas), fora preparo para retiros, palestras e devocionais, eventuais conversas individuais e tempo investido em intercessão pelo ministério. Sugiro que as ministrações de restauração tenham um horário fixo e um opcional, se, em alguns casos, o primeiro horário não der certo. Em minha igreja, por exemplo, marcamos ministrações às 15 h aos sábados na casa da líder da equipe. Se alguém trabalha aos sábados ou por outro motivo não esteja livre nesse horário, mudamos para outro.
Para ajudar na questão de sobrecarga, sugiro que quinzenalmente ou pelo menos mensalmente, a reunião da equipe se realize durante os grupos de apoio, depois que a turma dividir em grupos pequenos. Sugiro também que a equipe marque ministrações só quinzenalmente, a não ser quando houver emergências. Mesmo levando a sério essas duas sugestões, a equipe ainda tem que reservar no mínimo seis horas por semana para o ministério.
A reunião da equipe é a base para todo o ministério. Se ela não funcionar bem, logo a equipe não funcionará bem e o ministério passará por sérios problemas. Essa reunião precisa incluir momentos de pastoreio, avaliação, planejamento e oração.
1. Pastoreio: A equipe precisa compartilhar suas próprias necessidades e problemas cotidianos, suas vitórias e bênçãos e as decisões grandes que vem surgindo em sua vida. A equipe deve estar bem entrosada, tendo um nível alto de comunhão, amizade e convívio. O formulário na próxima página é uma forma eficaz do líder ficar a par do bem-estar de cada membro da equipe. Deve ser preenchido pelo menos a cada mês e levado a sério nos cuidados proferidos para cada membro. O ministério só funcionará conforme o nível de saúde da equipe, o que se torna alta prioridade para o líder.
Cuide-se para que ninguém entre em crise de estresse, o que acontecerá automaticamente se a equipe não se vigiar. A equipe precisa entender os pontos fortes e fracos de cada um, especialmente as áreas onde cada um sofreu no passado. Conhecendo estas vulnerabilidades, pode-se cuidar para que ninguém se envolva demais na vida de pessoas que tenham características que venham atingir as fraquezas do membro.
2. Avaliação do ministério: A equipe precisa avaliar a ministração de restauração da semana anterior, como também o encontro anterior dos grupos de apoio. Cada membro da equipe deve ter um caderno para anotar o que esteja aprendendo por meio dessas avaliações e em outros momentos.
3. Planejamento com base na próxima ministração, como também o encontro seguinte dos grupos de apoio, encontros de apoio para os facilitadores, retiros, etc. Os membros da equipe devem estar fazendo as tarefas semanais num ritmo que lhes permita estarem uma ou duas semanas na frente do grupo geral. Dessa forma, o grupo pode prever perguntas que possam surgir e a necessidade de orientações adicionais para os grupos de apoio.
O preparo para a próxima ministração inclui ler o relatório da pessoa e avaliar o Teste de Saúde Emocional, identificando áreas carentes e portões (brechas) que precisam ser fechados. Se o líder achar interessante, podem conversar sobre isto na reunião. Se não, os membros que participarão da equipe de ministração devem se reunir uma hora antes do tempo marcado com a pessoa, já havendo lido o relatório, para tirar dúvidas e orarem juntos antes da ministração.
4. Oração: Como alguém já falou, precisamos planejar e trabalhar como se tudo dependesse de nós e orar como se tudo dependesse de Deus. Existem poucos ministérios em que fica tão patente que dependemos de Deus. A restauração vem dele, não de nós. A sabedoria também. A graça igualmente. Assim, como cada encontro dos grupos de apoio deve dedicar um bom tempo à oração, no encontro da equipe deve acontecer o mesmo. Batalha espiritual acompanha este ministério automaticamente, então cada membro da equipe deve ter intercessores fora da equipe que o apoiem especificamente.
B. Dicas para o mês anterior ao início dos grupos de apoio
A equipe deve reunir-se aproximadamente um mês antes do primeiro encontro dos grupos de apoio, num retiro de um dia, para compartilhar e apoiarem-se uns aos outros, esclarecer dúvidas, repassar o prefácio e a introdução, planejar e orar juntos. Antes desse encontro, os membros devem ler a parte introdutória cuidadosamente (págs. 8-33), preencher o exercício ao final (págs. 25-33) e anotar suas perguntas e comentários nas margens. Após esse retiro, a equipe deve começar a reunir-se regularmente para dar continuidade ao ministério.
A equipe deve fazer uma lista de prováveis participantes dos grupos de apoio com base na participação do curso “Introdução à Restauração da Alma”, que já deve ter sido ministrado. Deve-se ministrar o curso de introdução antes de dar continuidade com os grupos de apoio. Não é requisito que alguém tenha passado pela introdução, mas é uma grande ajuda se a maioria já tenha essa base.
Segundo o número de pessoas que você espera no curso, encomende os livros, a tempo para o início do curso.Recomendamos que pesquisem um caderno que pode ser comprado a preço de atacado, para distribuir no primeiro dia junto com o livro.
A equipe também deve fazer uma lista de possíveis facilitadores dos grupos de apoio e conversar com eles quanto a seu interesse e disponibilidade, se possível, antes do primeiro encontro. Todo facilitador normalmente terá passado pelo curso introdutório. No site está um curso para treinar facilitadores. Veja se lhes interessa.
Reveja, no livro Introdução à Restauração da Alma, as vantagens dos cursos abertos e fechados, para decidir se vocês, depois do mês inicial do curso aberto, vão fechar o curso (págs. 238-239). Ali, recomendamos que se trabalhe com um curso fechado quando a equipe de instrutores for nova e não tiver muita experiência e a demanda for alta. Se decidir manter o curso aberto, a equipe precisará de uma ou duas pessoas disponíveis para liderar um grupo introdutório para visitas que apareçam a qualquer semana. A não ser que o curso já esteja fechado, haverá visitas que precisarão de uma experiência de grupo de apoio, mas que não devem entrar nos grupos já estabelecidos porque quebrarão a confiança e profundidade que o grupo estará desenvolvendo. Se quatro a seis visitantes decidem firmar-se e comprometer-se a ser um grupo de apoio, eles podem formar um novo grupo. Quando não houver mais facilitadores para novos grupos, será preciso fechar o curso, não admitindo mais visitas.
A equipe deve preparar um aviso/convite para ser distribuído na igreja. Um exemplo deste tipo de aviso a final deste documento. Fique à vontade para modificá-lo como quiser. O aviso esclarece que as pessoas não precisam haver feito o curso “Introdução à Restauração da Alma”, mas você, em sua seleção, deve limitar as vagas para que as pessoas que não tenham feito esse curso não ultrapassem 50% do total de participantes. Se você teve, por exemplo, 40 pessoas no curso Introdução, pode ser que a metade não continue nos grupos de apoio. Se 20 continuarem, você pode abrir um total de mais 20 vagas para outras pessoas.
Uma opção é agendar dois mini-retiros, de quatro horas cada, para passar uma visão panorâmica do curso Introdução para as pessoas que não fizeram: tratando dos primeiros três capítulos em um retiro e capítulos quatro a seis no outro. Se houver bastante interesse, você pode programar estes mini-retiros para tratar do resto do livro no segundo semestre. Quem já fez o curso seria bem vindo se quisesse fazer uma reciclagem.
Encarregue alguém para ser o tesoureiro do grupo, recebendo as matrículas.
C. Dicas para os primeiros cinco encontros introdutórios
É preciso policiar o tempo para cada atividade, já que não é fácil fazer tudo em duas horas. Algumas pessoas, por exemplo, vão querer começar com um bom período de louvor. No caso você terá que estudar o tempo indicado para outras atividades e acabar diminuindo esse tempo de alguma forma – mas será difícil!
No primeiro ou no segundo encontro, peça para os facilitadores chegarem uma meia hora antes da hora marcada, para uma breve orientação (veja as dicas na seção E). Interessa também agendar mais tempo para fazer o curso de treinamento de facilitadores que está disponível no site.
Dicas para o primeiro encontro (págs. 15-32):
1. Depois de uma oração e possivelmente um ou dois cânticos de louvor, peça às pessoas para se apresentarem. Uma forma boa de fazer isso é pedir a cada um que diga seu nome e uma palavra sobre o que está sentindo, sem repetir o que os outros falarem. (25 minutos)
2. Peça às pessoas que fizeram o curso “Introdução à Restauração da Alma” para levantar a mão. Encoraje as demais a adquirir o livro com esse título e tenha cópias para vender. Aponte alguém (não o tesoureiro) para receber o dinheiro do livroIntrodução (já que isso não está incluído na matrícula). (5 minutos)
3. Distribua Aprofundando a Restauração da Alma Através dos Doze Passos para as pessoas que fizerem inscrição, junto com o caderno. O custo do livro e o caderno estão embutidos na matricula. Autorizo fazer cópia das páginas iniciais (até a pág. 33), para você ter alguns jogos dessas páginas para as pessoas que não têm certeza de que continuarão e por isso não querem comprar o livro. Se essas pessoas continuarem, a cópia está embutida na matrícula; se não, deverão pagar algo para cobrir o custo das cópias e pelo trabalho extra de providenciar o mesmo. (10 minutos).
4. Explique que as páginas 11-13 têm os Doze Passos originais dos Alcoólicos Anônimos, e as páginas 15-18, a nossa versão com pequenas adaptações (com permissão do AA). Leia com eles os Doze Passos (págs. 15-18), comentando brevemente a função de cada passo. (15 minutos)
5. Leia pelo menos as frases importantes que lhe chamaram atenção da primeira parte do prefácio (págs. 19-25), pedindo para pessoas diferentes lerem parágrafos inteiros, se achar interessante. Diversas vezes durante esta leitura, peça as pessoas compartilharem perguntas ou comentários. Faça comentários você também. Seu livro deve estar bem riscado, marcando as frases chaves e com comentários nas margens. Mostre seu livro para eles e encoraje-os a fazer o mesmo com os seus livros, estudando verdadeiramente, mexendo com o texto e deixando o texto mexer com eles. (30 minutos)
6. Fala o que será a tarefa para a próxima semana (ler a Introdução e responder as perguntas 1-7, páginas 37-39). Se tiver lousa, escreva a tarefa para que não haja dúvida. Explique o uso do sinal para mostrar o final da lição para cada semana. (5 minutos)
7. Explique a importância de manter sigilo do que for compartilhado nos grupos pequenos. Peça a cada um tratar os outros neste sentido como ele mesmo gostaria de ser tratado. (5 minutos)
8. Termine o primeiro encontro dando pelo menos meia hora para grupos pequenos avulsos, fazendo o exercício na página 25.(30 minutos) No primeiro mês, não temos grupos bem definidos. Essa primeira divisão em grupos pode ser segundo os que estão sentados juntos, ou qualquer outra forma que seja eficaz.
Dicas para o segundo encontro (págs. 25-32): Pode ter um louvor de 10 minutos.
1. Repita o exercício dos nomes ou algo parecido. (15 minutos)
2. Reparta o livro e caderno para os novos inscritos. Peça que três ou quatro voluntários comentem alguns dos pontos importantes do primeiro encontro para as pessoas que estão chegando. Conclua fazendo um breve resumo. (15 minutos)
3. Pergunte quem fez a tarefa, indicando que só as pessoas que fizerem a tarefa serão aceitas para os grupos de apoio formais que começarão em três semanas. (2 minutos)
4. Peça que o grupo faça comentários ou perguntas sobre a leitura da Introdução, começando com os primeiros três benefícios (pág. 25). Depois de cinco minutos, passe para os três seguintes. Depois de mais cinco a dez minutos, passe para os últimos três. Depois de mais cinco a dez minutos, peça comentários ou perguntas sobre o resto da leitura, especificamente sobre o assunto dos custos dos grupos de apoio. (30 minutos)
5. Esclareça a tarefa para a semana que vem (responder as perguntas 8-14 da Introdução, páginas 39-40. Se tiver lousa, escreva a tarefa para todos verem. (3 minutos)
6. Reforce a importância do sigilo a respeito do que for compartilhado nos grupos pequenos. (5 minutos)
7. Divide as pessoas em grupos avulsos para repassarem as perguntas 1-7 nas páginas 37-38, que responderam como tarefa. (60 minutos). Para essa divisão de grupos, você pode pedir para que os facilitadores se coloquem em pé. Então, as pessoas podem ir se juntando a eles. Uma vez que um facilitador tenha mais cinco pessoas, elas devem sentar-se; as outras pessoas devem encontrar outro facilitador. Esclareça que essa divisão não é permanente.
Assegure que todos entendam que as expectativas dos facilitadores são simples: ajudar as pessoas a compartilhar com base nas perguntas da tarefa e guiar o grupo num tempo de oração ao final, dando tempo para cada pessoa orar, em voz alta se quiserem, ou silenciosamente.
Dicas para o terceiro encontro:
1. Repita os primeiros três passos do encontro anterior, de uma forma resumida. (20 minutos)
2. Peça ao grupo para fazer comentários ou perguntas sobre a Introdução (págs. 33-35). (10 minutos)
3. Passe a tarefa de investir duas horas no estudo do Primeiro Passo, lendo e respondendo as perguntas até o sinal no final da páginas 41-53. (5 minutos).
4. Reforce a importância do sigilo. (5 minutos)
5. Divida em grupos pequenos do mesmo modo que na semana passada, esclarecendo que esses grupos permanecerão por duas semanas e só depois será feita a opção para os grupos permanentes. Dê uma hora e meia para os grupos compartilharem a segunda parte de sua auto avaliação e orarem juntos. (90 minutos).
Quem não fez a tarefa pode trabalhar em cima dela por meia hora e então formar um ou mais grupos para compartilharem a respeito.
Dicas para o quarto encontro: Início do Primeiro Passo
1. Repita os primeiros três passos do segundo encontro de uma forma resumida. (20 minutos)
2. Peça a todos para lerem o Primeiro Passo em voz alta e depois tentar dizer de memória. Enfatize que parte de nossa tarefa será memorizar cada passo até poder dizer todos os Doze. Isso não inclui memorizar os versículos relacionados. (5 minutos)
3. Peça comentários e perguntas sobre a leitura, começando com as primeiras páginas do capítulo (págs. 42-44). Depois de cinco minutos, faça o mesmo com as páginas 45-50 e o ciclo de dependência. Depois de mais 5-10 minutos, faça o mesmo com o restante do capítulo, dando oportunidade para pessoas responderem ao “Acordo do Participante” (pág. 51). Enquanto o líder dirige essa discussão, dois membros da equipe devem fazer os ajustes necessários para estruturar os grupos, com base em quem está presente e a configuração até aqui. Ajustamentos são normais nas primeiras semanas. (25 minutos)
4. Passe a tarefa (pág. 53-55 ) e lembre a importância do sigilo. (5 minutos)
5. Divida os grupos, pedindo que se alguém não ficar satisfeito, que se comunique com a equipe no final do encontro. A cada semana, a equipe pode rever possíveis mudanças até que os grupos de apoio se firmem. (75 minutos)
Os apoiadores (membros da equipe) devem encostar-se a um de seus grupos a cada semana, ficando quietas e dando dicas para o facilitador depois do grupo. Membros da equipe normalmente não devem ser facilitadores dos grupos de apoio. Os membros da equipe devem ficar livres para visitar os grupos que eles apoiam e ministrar quando for necessário (veja dicas na seção “Para Apoiadores de Grupos”. Se você optou por um curso aberto, um ou mais membros da equipe cuidarão do(s) grupo(s) de visitas. No esquema do curso aberto, se quatro a seis visitas se firmarem e se comprometerem, um deles deve se tornar o facilitador, assim liberando o membro da equipe para outras funções.
Dicas para o quinto encontro: Louvor
1. Faça o exercício dos nomes, desta vez pedindo que o grupo repita os nomes de todos depois de cada dez pessoas falarem. Uma vez que o grupo todo se apresentar, veja se você, como líder, consegue dizer todos os nomes e depois peça para todos falarem os nomes juntos em voz alta. Este exercício aprofunda o sentimento de unidade do grupo e deve ser repetido de alguma forma quantas vezes forem necessárias nas próximas semanas, até o grupo dominar bem os nomes de todos. (15 minutos)
2. Solicite que todos levem o curso a sério e não faltem, pois estarão se dedicando e investindo em um período de restauração de suas vidas.
3. Passe a tarefa, pedindo que sejam fiéis em fazer a tarefa em casa antes do próximo encontro dos grupos. Peça que orem antes de responder a cada pergunta. Lembre a importância do sigilo.
4. Neste primeiro encontro dos grupos de apoio mais fixos, peça-lhes que passem o tempo compartilhando suas histórias, com aproximadamente 15 minutos para cada pessoa. Se um grupo quiser entrar em mais detalhes, pode dar mais tempo para cada pessoa e então marcar um encontro extra para continuar. (70 minutos)
Com o passar do tempo, algumas dissensões nos grupos podem causar conflitos e incompatibilidades. A experiência indica que normalmente essas questões podem e devem ser resolvidas sem mexer nos grupos. Muitas vezes, as lutas dentro dos grupos são reproduções de situações familiares. Manter os grupos intactos permite que seus participantes resolvam os conflitos, favorecendo o crescimento, fortalecendo os laços nos grupos de apoio e ajudando os participantes a dependerem mais de Deus para encontrar a solução de seus problemas. Isso não quer dizer que devemos criar situações excessivas de confronto. Conflitos surgirão naturalmente, sem provocações.
De vez em quando, relembre o perfil do Filho Adulto (págs. 37-40) tanto em relação aos membros dos grupos de apoio como em relação aos membros da equipe, que provavelmente têm essas tendências também. Como “Filhos Adultos”, temos a tendência de querer agradar as pessoas, de ser provedores e super-protetores dos outros, tudo isso causado pela incapacidade de encarar um comportamento impróprio, danoso, prejudicial e autodestrutivo. Para compensar tudo isso, nos tornamos excessivamente generosos, buscando agradar os outros a qualquer preço.
Ao mesmo tempo, fomos expostos desde muito cedo a comportamentos negativos (tais como desonestidade, ressentimentos, ganância/avidez, abuso sexual, glutonaria, inveja, preguiça e outros) e a sentimentos negativos (como autopiedade, mágoa/aflição, insegurança, preocupação, medo de rejeição, medo de abandono e outros), de tal forma que esses padrões podem nos parecer normais. À medida que progredimos no estudo dos Passos, esse hábito de encarar o comportamento negativo como normal vai mudando. Passamos a experimentar uma melhora em todas as áreas quando aumentem os sentimentos de autoestima e valorização pessoal.
Portanto, sentimentos e pensamentos positivos precisam ser apreciados e encorajados. Pelo menos uma vez por mês, abra oportunidade no grupão para testemunhos breves sobre a fidelidade de Deus. Se alguém estiver sentindo-se frustrado, ele deve conversar primeiro com o facilitador e se isso não resolver o problema, os dois devem conversar com o apoiador do grupo. Se a pessoa ainda estiver insatisfeita, os três podem levar o assunto para o líder da equipe (parecido ao processo de tratar uma ofensa em Mt 18.15-16). Muitas coisas que parecem grandes na verdade são pequenas e devem ser resolvidas ao nível do grupo. É claro que questões sobre o funcionamento do curso como um todo precisam ser discutidas pela equipe.
Não existe uma forma "certa" de usar esse material. Todos contribuirão de uma forma ou de outra, da maneira que o curso não será exatamente igual de uma igreja para outra. Os resultados são os mais variados, mas todos os participantes vão experimentar um crescimento e mudança. Apesar dessa variação natural, existem bases que, pela experiência, sabemos ser fundamentais. Se essa é sua primeira experiência num grupo de apoio ou num estudo dos Doze Passos, entre em contato conosco para conhecer outros em sua cidade ou região que estão trabalhando nisso e visite os grupos deles. Em vários estados, temos um líder estadual com experiência para treinar outros na área de restauração da alma e nos grupos de apoio; podemos providenciar-lhe o nome e telefone do líder mais próximo de você.
D. Dicas para os demais encontros
A agenda para o ano, se trabalhar os Doze Passos no ritmo indicado no livro, será a seguinte:
3 semanas: Prefácio e Introdução
3 semanas: Passo 1 (Humildade e quebrantamento)
2 semanas: Passo 2 (Fé e Esperança)
2 semanas: Passo 3 (Entrega)
3 semanas: Passo 4 (Auto-avaliação) (Incluindo um retiro – dicas no site REVER)
4 semanas: Passo 5 (Honestidade)
2 semanas: Passo 6 (Oferecendo-se a Deus)
1 semana: Uma Palavra de Encorajamento
3 semanas: Passo 7 (Cura, Arrependimento e Libertação) (retiro – dicas no site REVER)
3 semanas: Passo 8 (Perdão)
2 semanas: Passo 9 (Restituição)
4 semanas: Passo 10 (Novo Padrão de Vida)
3 semanas: Passo 11 (Procurando Mais a Deus)
4 semanas: Passo 12 (Compartilhando Nossa Nova Vida)
É possível que você venha precisar de um encontro extra e vez em quando, para aprofundar algum tema. Se o grupão estiver indo bem e só um ou dois grupos precisar de mais tempo, peça-lhes para marcarem reuniões extras à parte, para que o grupão possa prosseguir. Esses encontros extras podem ser mais necessários se os grupos forem maiores, com seis membros. Se os grupos forem menores, será mais fácil manter a agenda acima. Em todo o caso, você pode calcular que os Doze Passos tomarão mais ou menos nove meses, se não houver outros imprevistos. Recomendo que não fique uma semana sem encontro. Respeitem a dinâmica da igreja, estando debaixo da autoridade da liderança, mas em diálogo. Procure negociar para que o grupo de apoio possa se encontrar cada semana, para não perder o ritmo.
Mas importante do que cumprir uma agenda rígida é ajudar os grupos a aprofundar bem cada passo. Os passos são sequenciais. Se alguém não fizer um passo da forma certa, os seguintes serão prejudicados.
Os passos mais cruciais, a meu ver, são o Primeiro (do quebrantamento e humildade), o Quarto (da auto-avaliação) e o Sétimo (da cura, arrependimento e libertação). Se alguém tiver dificuldades e não conseguir fazer esses passos, os outros ficarão superficiais. Ainda assim, ninguém pode forçar o outro a cumprir qualquer passo. Cada pessoa tem seu próprio ritmo, no Espírito. Se for necessário continuar com alguns passos em nível superficial, e a pessoa estiver disposta a isso, o grupo deve apoiá-la, orando para que Deus permita que a pessoa cumpra o passo que faltou, no tempo dele.
Não devemos nos preocupar demais se as pessoas não se abrirem muito nas primeiras semanas. As pessoas podem desafiar e encorajar uns aos outros quanto a se abrirem mais, mas não devem forçar ou envergonhar ninguém. Chegará o dia do Quinto Passo, o da honestidade, e aí, normalmente, as pessoas conseguirão superar as barreiras, depois de estarem juntos alguns meses, para poderem ser honestas consigo mesmas, com Deus e com pelo menos, uma pessoa.
Em cada passo, no primeiro encontro, haverá um período de reflexão sobre a leitura que introduz esse passo. Esse tempo de perguntas e comentários pode demorar entre meia e uma hora. O tempo nos grupos será menor nesse dia. Assegure que nos outros encontros desse passo os grupos sempre tenham pelo menos uma hora e meia. Às vezes, se os grupos precisem de mais tempo, você pode avisar que na semana seguinte não haverá o período de abertura; as duas horas serão entregues aos grupos pequenos.
O Primeiro Passo tem duas grandes funções: o entrosamento do grupo, feito especialmente através de compartilhar suas histórias; e cada indivíduo admitir para si mesmo que é impotente em face de seus problemas. Diga às pessoas que esse passo de quebrantamento e humildade pode ser feito tanto em nível intelectual como em nível espiritual. Para que o segundo aconteça, as pessoas devem passar bastante tempo em oração, tanto durante seu estudo individual como na última meia hora do grupo.
Na última semana deste passo, no tempo introdutório com o grupão, você pode relembrar-lhes as duas barreiras para conseguir o Primeiro Passo: o medo e a negação (pág. 47). Depois de rever isso, peça-lhes que passem para o último item do capítulo (pág. 58) e que as pessoas que escolheram o item quatro ou cinco levantem a mão. Indique para as pessoas que tiveram alguma dificuldade em chegar a isso, que devem refletir de novo sobre as duas barreiras, para ver se uma ou outra esteja impedindo-as de avançar no Primeiro Passo. Nesse último encontro, peça-lhes também para reverem o Acordo do Participante (pág. 51).
Deve-se começar a fazer ministrações de restauração da alma só após o Segundo ou Terceiro Passo. É muito importante que a pessoa que será ministrada esteja entrosada em seu grupo de apoio antes da ministração. O ideal é que a pessoa convide o grupo para assistir à ministração junto com seu cônjuge (se for casada e não tiver constrangimento com a participação dele). Se a pessoa não tem confiança suficiente no grupo de apoio para pelo menos convidar o facilitador, é bem possível que ainda não seja esse o momento de ministrar para ela. Geralmente, quando o desespero da pessoa for suficiente para pedir uma ministração, ela está disposta a permitir que o grupo assista. Dessa forma, o grupo pode dar o apoio e o acompanhamento que permitam que a ministração se firme.
O Segundo Passo é o passo de fé e esperança. Fé é uma dádiva de Deus. A pessoa que chegar ao final desse passo sem sentir que pode concordar plenamente (último item), pode avaliar duas possibilidades. A primeira é que não tem investido tempo suficiente individualmente ou em grupo para buscar a Deus e pedir essa fé. A segunda possibilidade é que, havendo recebido certa medida de fé, precisa exercer essa fé para que cresça. Na última semana desse passo, você pode explicar isso para o grupão de forma parecida com a que fez no final do Primeiro Passo.
Ao final de cada passo, lembre as pessoas das dicas no final do Primeiro Passo (pág. 52). Encoraje-as a marcarem os pontos sobressalentes do que escreveram neste passo. Também estimule-as a memorizarem cada passo e repete-os ao começo dos encontros. Podem também memorizar a Oração da Serenidade, possivelmente usando ela para abrir cada encontro dos grupos.
Explique que muitos, se não todos, terão vários momentos durante os Doze Passos em que pensem em desistir. Peça-lhes, quando essa tentação surgir, repassarem a leitura dos benefícios dos grupos de apoio (págs. 25-32). Também peça que avisem à equipe e a seu facilitador, quando precisarem faltar. Sendo este um grupo de alto compromisso, ninguém deve faltar a não ser por problemas emergências ou programas especiais da família, como as férias. Quando alguém faltar, todos os membros de seu grupo devem ligar para ele na próxima semana para ver como ele está e se precisa de algum encorajamento e oração.
O Terceiro Passo é o passo de entrega, o passo de reconhecer o pleno senhorio de Jesus Cristo sobre todas as áreas de nossas vidas, tanto as boas como as ruins. Se houver pessoas não crentes nos grupos de apoio, a equipe deve estar orando de forma especial para a conversão delas nesse passo. Possivelmente, será preciso fazer alguns encontros individuais ou um encontro especial com essas pessoas para compartilhar o Evangelho.
No último encontro do Terceiro Passo, como nos passos anteriores e nos subsequentes, verifique se o grupo conseguiu realizá-lo com êxito e se esteja pronto para o passo seguinte (item 17, na página 84). Caso a maioria não estiver pronta, dê mais uma semana para todos trabalharem esse passo, verificando se estiver em dia com as tarefas. Se estiverem em dia, dê mais uma passagem bíblica para elas estudarem e peça para passar grande parte de suas duas horas de tarefa orando, possivelmente com mais alguém de seu grupo como companheiro de oração.
O Quarto Passo é o passo desafiante da auto-avaliação. Recomendamos que faça o Quarto Passo no contexto de um retiro,para facilitar a realização da auto-avaliação com maior apoio da parte da equipe. Veja as dicas a respeito deste retiro. Faz-se o encontro introdutório, depois o retiro, depois um encontro de consolidação do Passo 4. Se este passo não for bem feito, o resto dos passos serão superficiais.
O Quinto Passo é o passo da honestidade. A esta altura, ser honesto com Deus e consigo mesmo não será tão difícil, porque todos estão ganhando experiência nisso. O grande desafio será abrir-se com outra pessoa, normalmente alguém do grupo. Se houver duas pessoas que desenvolveram uma grande amizade e já compartilham tudo, normalmente será melhor que elas compartilhem com outra pessoa. No terceiro encontro deste passo, verifique que todos entendam a tarefa de compartilhar honestamente com outra pessoa.
O Sexto Passo é o passo da oferta, de nos tornarmos sacrifícios vivos diante de Deus, prontificando-nos para que Ele faça o que quiser conosco. Neste passo, passamos pela sala pré-cirúrgica, onde nos preparamos para a cirurgia do Sétimo Passo. Tiramos qualquer empecilho para que Deus possa agir com liberdade em nossas vidas no Sétimo Passo, ministrando cura, limpeza e libertação.
O Sétimo Passo é o da cura, arrependimento e libertação. Ressalte para os grupos de apoio, como também a equipe de restauração, a dica no item 4 (pág. 198) sobre à consagração durante estas semanas. Este passo, mais que qualquer outro, se baseia na intervenção divina, na ação do Espírito Santo. Só pessoas com corações consagrados conseguirão receber os benefícios deste passo. Algumas pessoas vão sentir sua incapacidade ou medo de encarar estas dinâmicas. Assim, para ter condições de apoio adequado, recomendamos que o Sétimo Passo seja feito em retiro, parecido com o retiro do Quarto Passo. Veja Apêndice 4. Três das dinâmicas que a equipe de restauração costuma fazer em relação à restauração da alma estão colocados aqui para cada membro do grupo de apoio. Supõe-se que os membros da equipe já fizeram estas dinâmicas anteriormente. Qualquer membro da equipe que percebe que há alguma área nova ou relacionamento para ser trabalhado, deve voltar a fazer as dinâmicas correspondentes ou passar por uma ministração antes do retiro.
É impossível forçar estas dinâmicas, mas devemos dar todo o apoio possível para que as pessoas as façam. Essas dinâmicas são as bases para mudanças reais em nossas vidas e para os próximos passos funcionarem bem. Devemos expressar certa firmeza em nosso encorajamento a fazer os passos e, ao mesmo tempo, demonstrar paciência com pessoas que simples-mente não estão prontas para estas mini-ministrações. Mesmo Jesus reconheceu que os discípulos não estavam prontos para receber tudo que ele queria dar durante os três anos de convivência com eles. Por isso Jesus nos concedeu o Espírito Santo para nos ajudar na hora que estivermos prontos para tomar os passos que ele quer (Jo 16.12, 13).
O Oitavo Passo é o de pedir perdão, se auto-perdoar e começar a firmar-se em sua identidade em Cristo. Será mais simples para as pessoas que fizeram bem as dinâmicas do Sétimo Passo. Quem liberou sua dor, experimentou Jesus e sua graça, limpou sua consciência e verdadeiramente renunciou brechas e fortalezas onde havia entregado espaço para o Inimigo, estará fortalecido para pedir perdão às pessoas que machucou ou feriu. As pessoas que enfrentam sérias dificuldades com o Oitavo Passo ou os seguintes, muitas vezes precisam reconhecer que não fizeram bem o Sétimo Passo ou que estão precisando de uma ministração para superar barreiras emocionais, conscientes ou inconscientes.
No Oitavo Passo uma tarefa é de afirmar diariamente as declarações de sua identidade em Cristo, durante trinta dias. Neste período, pesquise a cada semana quantos fizeram isso de uma a três vezes, quantos quatro a cinco vezes e quantos seis a sete vezes. Encoraje-as a fazerem as declarações também em conjunto no grupo de apoio durante essas semanas.
O Nono Passo é o da restituição, passando da reflexão para a ação. A equipe deve ficar disponível para qualquer pessoa que precisar de ajuda para conversar com alguém que ela prejudicou. Um casal pode precisar de apoio, por exemplo, no caso de adultério ou outros assuntos entre cônjuges, especialmente se participem juntos dos grupos de apoio. Também pode haver parentes no grupo de apoio que precisam de uma reconciliação facilitada por alguém da equipe (mãe e filho, sogra e nora, etc.). As pessoas têm a tendência de esquivar-se deste passo, fazendo-o só na teoria e não na prática. Alerte-as desta tentação e faça o possível para acompanhá-las em cumprir tudo o que é exigido.
O Décimo Passo nos leva a entrar em um novo padrão de vida através de adquirir três hábitos neste passo e mais três no próximo. Ressalte para o grupo que se quiserem estabelecer bons hábitos, precisa se entregar a isto seriamente durante trinta dias. Se pagarem este preço, desfrutarão dos benefícios de não terem tanta dificuldade em manter o hábito; ele virá uma parte natural de sua vida. O Décimo Passo dura quatro semanas e o seguinte mais três para dar tempo para as pessoas estabelecerem os novos hábitos.
As respostas dos itens 4 e 5 são fundamentais para a pessoa entender se precisa entrar em “recuperação”. Se estiver fraco em sua prática de alguns passos, pode voltar para refazer as áreas que deixam a desejar.
Encoraje às pessoas a tirarem uma cópia das páginas 269-271 para preencher e entregar a algum membro da equipe para dar um retorno (ou indicar para quem esteja entregando se não for membro da equipe), segundo as dicas no item 19. A equipe deve estar disposta a empregar algum tempo extra para ler essas avaliações e anotar seus comentários. Os membros da equipe também devem preencher e entregar essa auto-avaliação para seu líder pastoral ou para o líder da equipe.
O Décimo Primeiro Passo nos chama a andar com Deus, estabelecendo hábitos (ou disciplinas espirituais) que levam à comunhão e união diária com Ele. A equipe e os facilitadores devem fazer um esforço especial para praticar ou adaptar as dicas na página 298, já que eles precisam ser exemplos, encorajando e desafiando outros dos grupos de apoio. Ressalte que um dos segredos para conseguir isso é simplificar nossas vidas; com esse fim, peça que todos levem o item oito muito a sério. Outro conceito muito importante neste passo é a interdependência (pág. 287). Se for possível marque um retiro num sábado para aprofundar estes assuntos com a equipe e com os facilitadores, colocando exemplos e ensinando sobre interdependência baseado em textos como 1 Co 12.21; 16.15, 16; Ef 5.21; e Hb 13.7, 17. Discuta as implicações de ouvir a Deus e de fazer decisões à luz do conceito de interdependência.
No começo do Décimo Primeiro Passo, a equipe de restauração deve considerar se gostaria de convidar alguém para integrar-se na equipe quando terminarem os Doze Passos. Além dessas pessoas, poderiam convidar outras para serem facilitadoras, pessoas que talvez precisam de mais experiência ou mais cura e restauração, mas que claramente tem algo para oferecer aos outros. Elas poderiam funcionar como facilitadoras dos grupos pequenos no curso “Introdução à Restauração da Alma” e dos futuros grupos de apoio.
A equipe também deve determinar o que pretende fazer quando acabarem os grupos de apoio, seja um novo curso de Introdução ou outro (como Limites ou Codependência; veja dicas no site). Comece a alistar possíveis participantes, como vai divulgar o curso, etc. O ritmo normal para oferecer o curso de Introdução seria no segundo semestre do ano, para que os grupos de apoio comecem no primeiro semestre do ano seguinte. Os grupos de apoio requerem aproximadamente 9 meses ou dois semestres e acabam no final do ano. Algumas igrejas optam para oferecer outro curso no primeiro semestre do ano seguinte, para depois oferecer Introdução novamente no segundo semestre. Nesse ritmo, a cada dois anos a equipe ofereceria um novo curso de Introdução seguido pelos grupos de apoio e depois outro curso. Sempre é interessante incluir um propósito evangelístico, convidando pessoas de fora da igreja. Temos visto muitas pessoas se entregando a Jesus por meio dos grupos de apoio.
O Décimo Segundo Passo é justamente o desafio de compartilhar nossa nova vida com outras pessoas: parentes, vizinhos, colegas de trabalho, amigos, etc. Cada um tem uma esfera de influência única. Este passo nos encoraja a aproveitar qualquer oportunidade que Deus abrir no nosso círculo de relacionamentos para compartilhar a diferença que Jesus tem feito em nossas vidas e convidar as pessoas que tiverem interesse para participarem do novo curso. Ao formar-se, cada grupo deve marcar um ritmo mensal para continuar crescendo e não perder o valor do apoio que tem experimentado.
D. Dicas Para Encerrar Os Doze Passos
As pessoas que terminarem o curso merecem uma linda festa de formatura, celebrando esta vitória significativa. Cada igreja desenvolve seu próprio estilo de realizar esta formatura, chamando parentes, amigos, colegas e a igreja inteira para participar. Deve ser um evento memorável, que realmente marque o início de uma nova e maravilhosa fase na vida de cada pessoa. Muitas vezes participantes dos grupos vibram com ajudar planejar este evento e até capricham mais do que faria a equipe, que a esta altura está cansada e precisando de férias.
Encerrando os Doze Passos, a equipe terá opções de convidar pessoas que se destacaram nesse processo, a entrarem na equipe. Se houver pessoas querendo entrar, mas que faltam qualidades importantes, encoraje-as a determinar um plano de ação para conquistar estas qualidades dentro de dado tempo (6, 12 ou 18 meses, por exemplo), com o devido acompanhamento. Assim poderão se “candidatar” novamente. Novos crentes, por exemplo, precisarão de um período de estudo bíblico e de tempo para crescer na vida normal da igreja, antes de assumirem um ministério exigente como este.
Conforme cresça a equipe, dá para fazer um revezamento, dando um por um a chance de entrar num período sabático, para descansar e para aprofundar outras áreas de suas vidas. Por exemplo, eu recomendo que toda igreja tenha um discipulado de liderança, adestrando-as nas disciplinas espirituais, o seu caráter e habilidades ministeriais. (Veja várias opções de recursos no site www.ministeriorever.com.br; www.pastoreiodepastores.org.) Seria interessante se cada membro da equipe pudesse passar por este tipo de discipulado.
Um ministério lindo que a equipe de restauração pode considerar é escalar pessoas para oferecer oração após o culto de domingo. Isto pode acontecer numa sala separada ou na frente do templo.
Também, se a equipe for madura e experiente, ela pode ajudar na formação de novas equipes de restauração para outras igrejas. A maneira mais fácil de fazer isso é convidar as novas equipes a acompanharem o seu curso de Introdução e os grupos de apoio, talvez os incluindo de vez em quando nas reuniões de sua equipe. Alguém da equipe experiente acompanharia então os primeiros cursos na igreja deles. A equipe em formação também estabeleceria vínculos diretos com os treinamentos oferecidos pelo REVER local.
F. Dicas para os facilitadores de grupos de apoio
Disponibilizamos no site um curso de treinamento para facilitadores de grupos de apoio (veja www.ministeriorever.com.br), que deve ser feito antes ou no início do curso. Veja também o capítulo dois do Manual para Equipes de Restauração da Alma (no mesmo site), que explica o papel do facilitador.
O facilitador tem um papel principal no seu grupo de apoio: ajudar as pessoas a se comunicarem. Isto implica em encorajar os “falantes” a ceder espaço para os “não-falantes” e encorajar os “não-falantes” a criar coragem para se expressarem. O facilitador lidera a dinâmica do grupo, colocando perguntas, sugerindo gentilmente que gostaria de ouvir da pessoa que não tem compartilhado até ali e tentando garantir tempo adequado para oração um pelo outro no final do encontro.
O facilitador também serve como mediador entre o grupo e a equipe de restauração, especificamente o apoiador do grupo. Ele pede ajuda quando alguém do grupo precisar mantém o apoiador a par de quaisquer problemas no grupo e é a porta-voz do grupo com a equipe.
A equipe precisa cuidar dos facilitadores, marcando tempos regulares para isso. Eles têm grandes possibilidades de se esgotarem, por estarem na linha de frente lidando a cada semana com pessoas com bastantes problemas, ao mesmo tempo que estão se tratando. Eles devem entender os sinais de estresse e depressão e colocar limites objetivos quanto ao seu tempo e seu envolvimento emocional.
Em nossa igreja, marcamos um “café dos facilitadores” periodicamente, uma hora e meia antes da reunião. Estes cafés provêm uma oportunidade para ouvir as preocupações deles e de reforçar o treinamento que os facilitadores receberam.
Uma vez que um facilitador estabelecer uma boa dinâmica de grupo, ele deve pedir a outros membros para serem o facilitador nos próximos encontros, fazendo um rodízio de liderança do grupo. Seria bom se todos os membros do grupo, com o passar do tempo, tivessem várias oportunidades para liderar o grupo.
G. Dicas para os apoiadores dos grupos de apoio
Normalmente, os membros da equipe de restauração não servem como facilitadores. Em vez disso, se mantém livres de envolvimento direto nos grupos para que possam atender pedidos de atenção particular a indivíduos e poder se reunir como equipe quinzenalmente enquanto os grupos de apoio estejam trabalhando.
A equipe deve dividir os grupos entre si, cada membro cuidando de alguns grupos como apoiador destes grupos. Quando o apoiador visite um grupo, normalmente deve ficar com esse grupo o encontro inteiro. Deve apoiar o facilitador e não assumir ou ameaçar sua liderança. Ao final, pode fazer uma pequena avaliação com o facilitador de pontos positivos e pontos a melhorar, sempre visando encorajar o facilitador em sua liderança.
O apoiador deve ser a primeira pessoa a quem o facilitador recorra com qualquer dúvida ou problema, tanto particular dele como do grupo. Na pessoa do apoiador, o facilitador deve sentir-se coberto e cuidado no seu papel. O apoiador, portanto, deve interceder em particular pela vida dos facilitadores sob os seus cuidados.
Modelo Convite para Grupos de Apoio
GRUPOS DE APOIO
Os grupos de apoio se iniciarão no primeiro domingo de março e se reunirão das dez horas até o meio dia no salão social da igreja. Se você ou alguém de sua família lida com feridas e traumas do passado, ou problemas emocionais, venha conhecer o trabalho. Queremos dar apoio às pessoas que queiram superar depressão, vícios, culpa, estresse, baixa auto-estima, medo, ira, solidão, problemas sexuais, problemas conjugais e outros tipos de situações difíceis.
Venha e nos visite, sem nenhum compromisso, nas primeiras semanas. Se decidir continuar e se comprometer com um grupo de apoio de 5-6 pessoas, haverá matrícula e compromisso de continuar durante aproximadamente um ano. Os grupos de apoio trabalharão baseados: 1) nos Doze Passos dos Alcoólicos Anônimos no Brasil, com algumas modificações e dentro de um contexto bíblico; e 2) nas treze dinâmicas de restauração, identificadas no livro de David Kornfield, Introdução à Restauração da Alma. Você não precisa ter feito o curso de restauração para participar dos grupos de apoio.
A matrícula será de R$ ______, para cobrir o custo dos dois livros que usaremos e ajudar pessoas que não tenham condições de pagar. A matrícula pode ser paga também em duas parcelas de R$ ______ ou quatro de R$ ______. Casais ganham um desconto de 10%, porque queremos encorajar a participação de marido e esposa (mesmo que estejam em grupos diferentes). Convide alguém para participar (da igreja, parente, vizinho, colega, amigo) e venha nos visitar. Você pode tirar cópia desse aviso e passar para outras pessoas.
Maiores informações com ___________________Fone:__________ E-mail__________________
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Fonte: Baseado No livro Aprofundando a Restauração da Alma através dos grupos de apoio
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